O filme é a adaptação do livro homônimo de Gillian Flynn, que também assume o papel de roteirista, nele conta a história de Nick (Ben Aflleck) e Amy Dunne (Rosamund Pike), um casal que tinha tudo para ter uma história de amor sexy e feliz mas acabam em um casamento repleto de crises, ele o marido frio e ela a mulher controladora.
Tudo começa quando no dia em que comemoram o aniversário de casamento, Nick retorna para casa e encontrar o lugar revirado. Ele não consegue encontrar a esposa e logo chama a polícia. A partir daí, temos uma verdadeira comoção local, com direito a coletiva de imprensa, central de voluntários e tudo mais. Eles lutam para encontrar Amy, mas ao mesmo tempo Nick se sente desconfortável naquele ambiente. Com o tempo, a forma como ele age e novas evidências fazem com que ele se torne o principal suspeito pelo crime.
Não dá para entrar em maiores detalhes sem estragar a história, que é repleta de reviravoltas. David Fincher realiza mais um trabalho maravilhoso de direção. A montagem de Kirk Baxter é primorosa. A forma como a história vai sendo contada, mesclando cenas atuais, flashbacks e sequências que são fruto da imaginação, é extraordinária.
A fotografia sombria casa perfeitamente com a trilha sonora e com a própria história, Ben Aflleck faz uma interpretação marcante, mas quem rouba a cena é Rosamund Pike com seu melhor papel, interpretando uma garota realmente exemplar. Ela age como uma camaleoa que se adéqua ao momento que sua personagem necessita, quando precisa ser sexy, amorosa, louca e ameaçadora.
A trama é aquela que você vai se surpreender a cada cena e gostar e desgostar de algum personagem facilmente, o final é aquele no qual te gera uma revolta e que vai te fazer se envolver com o filme mesmo depois de ter terminado.
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