Pegue o filme Poltergeist de 1982, adicione tecnologia e várias cenas de sustos, pronto temos Poltergeist 2015. Na trama acompanhamos Eric Bowen (Sam Rockwell) que sem emprego tenta dar uma nova vida para sua mulher Amy Bowen (Rosemarie DeWitt) e seus três filhos. Assim a família Bowen se mudam para uma nova casa, que mais tarde eles descobrem que foi construída em cima de um antigo cemitério. As crianças são as primeiras a descobrirem que a casa está amaldiçoada, sendo assim os pais precisarão reunir forças para combater essas aparições.
Depois de trinta minutos sugerindo a aparição de fenômenos assustadores, o roteiro apresenta todas essas cenas de uma vez só. Dentro da casa, cada um dos três filhos é atingido por uma grande manifestação sobrenatural, retratada em montagem paralela. Infelizmente, esta escolha enfraquece as cenas que não possuem a força ou o tempo necessário para se desenvolver. Quando o espectador começa a temer por uma das crianças, a imagem corta para mostrar o sofrimento da outra.
O filme explora a aparição de demônios, brinquedos possuídos e gosmas no chão. Todas as cenas de sustos são previsíveis, enquanto o clássico de Tobe Hooper deixava o público imaginar como eram as trevas, no novo Poltergeist o inferno é espremido na tela de um tablet.
O qual é uma espécie de pântano com caveiras e almas em sofrimento, feito por efeitos visuais nos quais parecem mais video game do que um filme de terror. O tablet é transformado em única arma para a família rever a amada filha, da a impressão de que os próprios atores estão assistindo ao filme, so faltou a pipoca na mão.
Destaque para a atuação das crianças Griffin Bowen (Kyle Catlett) e Madison Bowen (Kennedi Clements), a fotografia também não deixa a desejar, e para a cena da furadeira a qual foi a única que me deu aflição.
Poltergeist – O Fenômeno perde sua força rumo ao final, tentando encerrar a história com uma cena gigantesca, desproporcional em relação ao resto da narrativa.
A falta de tenção é um dos grandes problemas do filme, ele mostra demais e não nos da a curiosidade sobre a história, oque é fundamental para um bom filme de terror.






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