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domingo, 31 de maio de 2015

Mad Max: Estrada da Fúria


 Após o sucesso da trilogia original nos anos 80, estrelada por Mel Gibson, George Miller volta com Mad Max: Estrada da Fúria o melhor filme de toda a franquia.
Tudo começa com uma breve narração em off do próprio Max (Tom Hardy) para explicar como o mundo ficou daquele jeito e, o espectador é lançado numa sequência inicial tão frenética que, quando aparece o título do filme na tela, já valeu a pena estar ali.


  Típico, ‘herói’ da ocasião, tudo o que acontece ao redor de Max é consequência do seu objetivo diário de sobrevivência. Ele acaba se tornando ‘bolsa de sangue’ de um dos “Garotos de Guerra” do temido Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne) chamado Nux (Nicholas Hoult). Ao tentar escapar, acaba se envolvendo com a ‘Imperatriz Furiosa’ (Charlize Theron) que foge com o harém particular de Immortan Joe que, enfurecido, convoca toda a sua legião para ir atrás dos rebeldes em uma perseguição implacável.


  Todo o elenco cumpre o seu papel, e quem me chamou mais atenção foi a ‘Imperatriz Furiosa’ (Charlize Theron).  Ela está longe de ser a mocinha indefesa, como o próprio nome já diz. Trata-se de uma personagem complexa e forte, que se sai bem no meio de toda a ação. Não há nada de sexo frágil. Ela é tão importante em cena quanto Max, o que já faz do filme algo especial.


  Ao contrário do que vemos em Vingadores: Era de Ultron, a ação aqui é muito realista. Miller evitou ao máximo a utilização de efeitos especiais, o que resultou em sequências incríveis e brutais. Não passa a impressão de que estamos diante de um game.


Mad Max: Estrada da Fúria não é um filme para todos, alguns não iram entender ou apenas não gostar desse mundo insano e fantástico criado por George Miller. Estamos diante do melhor filme de ação do ano até o momento. E é difícil imaginar que algum outro vá superá-lo neste sentido.



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